Neste fim de semana aconteceu pela costa sudeste do Brasil a primeira
edição do Cruzeiro Diante do Trono - Adoração em Alto Mar, que contou
com a presença do Diante do Trono, CTMDT, Pr. Márcio Valadão e a Prª
Ezenete Rodrigues.
O Portal Diante do Trono esteve presente neste incrível evento, e agora
traremos para vocês todo o material que recolhemos na viajem. O nosso
jornalista Maxwell Silva interagiu com a Ana Paula Valadão e com todo o
Ministério, trazendo pra vocês vídeos com os integrantes.
Mas antes da nossa galeria, vamos ver o depoimento da Ana Paula Valadão sobre o Cruzeiro. Confira:
Acabamos de chegar do I Cruzeiro Dt, “Adoração em Alto Mar”. Confesso
que estou muito cansada, mas muito feliz ao mesmo tempo! Há tantas
coisas para compartilhar, mas escrevo um pouco para dar a vocês uma
porção do que vivemos ali!
Antes de viajarmos tivemos uma reunião com os integrantes do grupo que
participariam do Cruzeiro. Foi um encontro muito alegre e a expectativa
por vivermos algo novo, que só Deus poderia ter preparado para nós,
enchia os nossos corações. Partimos para o Cruzeiro cientes de que
estávamos indo para uma missão, de estar mais perto das pessoas, de
servi-las, de ministrar nos cultos debaixo da direção e unção do
Espírito Santo, e de clamarmos pelo nosso Brasil ungindo os mares, as
praias, o litoral.
E foi tudo isso e muito mais que experimentamos nesses intensos dias a
bordo do Navio Grand Mistral. Parecia um sonho estar em um lugar tão
lindo, e ter, em todos os ambientes, louvores tocando. Às vezes eu
pensava que o céu deve ser mais ou menos assim! Adoração por toda parte!
Nas telas de tv, nas cabines e restaurantes, era só louvor. Na área de
lazer, das piscinas, playgrounds, música que levanta o nome de Jesus e
uma alegria que não precisava de bebida alcoólica para animar as pessoas
e os relacionamentos. As crianças se divertiram muito também! E
aprenderam sobre o Deus grandão, que fez o céu, a terra, e o mar!
Ouvi dizer que muitas vezes outros tipos de Cruzeiros são impraticáveis
para quem deseja um passeio familiar, saudável. Ouvi histórias de muita
sujeira por toda parte. Desta vez, a tripulação foi surpreendida por um
povo diferente. O Navio foi tomado por muita paz, harmonia, diversão, e
ao mesmo tempo, uma busca por Deus, o único que pode satisfazer o vazio
do coração humano. Os seguranças do Navio receberam mais horas de folga a
partir do segundo dia, pois éramos mais de mil e duzentas pessoas, mas o
“trabalho” que dávamos era como se houvesse apenas trezentas pessoas a
bordo! Eles não precisavam separar brigas de bêbados, de pessoas no
cassino, pois ninguém entrava lá, e os bares ficavam desertos!
À noite os cultos eram marcados por um anseio por mais de Deus. Os
passageiros foram divididos em três equipes, branca, verde e azul, pois
não cabíamos todos em um só auditório. Vi nisso uma mensagem de Deus,
pois tivemos, simultaneamente, reunião de oração com a Pra Ezenete, da
Palavra com o Pastor Márcio Valadão, e de adoração com o DT. Três
disciplinas essenciais para a vida de um cristão. E a cada culto a
Presença do Senhor foi real entre nós. Houve salvação em todas as
noites. Aliás, em momentos inusitados também.
Estávamos voltando da primeira noite do ato profético em que ungimos os
mares. (Após os cultos subíamos para o deck mais alto do navio e de lá
orávamos pelo Brasil, consagrando o litoral pelo derramar do óleo, e
proclamação da Palavra. Um dos textos que li a cada noite foi o Salmo
24. “Abram-se ó portas antigas, para que entre o Rei da Glória”. Percebi
os mares, as praias, as cidades costeiras, como um portal antigo, de
entrada para o país e para o Continente. Ali clamamos ao Senhor.) Depois
desse momento fui maravilhosamente surpreendida por uma mulher que me
disse, na porta do elevador: “Quero Jesus.” Eu perguntei: “O que?” Ela
repetiu: “Quero aceitar a Jesus”. E assim, em diversas ocasiões
inesperadas percebíamos o Espírito Santo agindo e tocando corações.
Tive a oportunidade de conversar (e tirar muuuuitas fotos) com muitas
pessoas. Pude ouvir tantos testemunhos e frutos de nosso ministério.
Também ouvi de vidas quebradas e que estavam ali para receber de Deus um
renovo, uma restauração. Houve muita cura, da alma, e do corpo também.
Na primeira noite de culto com o DT cantamos “Solta o cabo da nau”,
música antiga que nos fez contextualizar o louvor com a realidade que
estávamos vivendo. De repente senti o impulso de cantar “Segura na mão
de Deus”, e foi muito especial. Para minha surpresa Helena me contou no
dia seguinte, que o autor desta canção, o Pr Nelson, estava no Cruzeiro,
e que se emocionou ao nos ouvir cantando sua canção.
Na última noite senti que o Espírito Santo queria que honrássemos esse
irmão. Ele já está bem velhinho. Teve vários derrames, ataques
cardíacos, e está em uma cadeira de rodas. Lá da frente preparei a
surpresa e outra vez cantamos “Se as águas do mar da vida quiserem te
afogar, segura na mão de Deus e vai!”. João Lúcio contou sobre o
encontro com o Pr Nelson e sua esposa e fui até ele na platéia. Cantamos
juntos, ele compartilhou a história dessa música, que compôs em 1965 em
um momento em que estava decidido a abandonar o ministério. Foi um
testemunho que trouxe ânimo, esperança e fé a todos nós. Ele orou e nós
também oramos por ele. (Confira este emocionante momento na nossa
galeria de imagens).
Continuamos cantando essa música e chamei a irmã Ângela Abreu. Ela
compartilhou e nos encorajou muito, pois é viúva e teve um casamento
maravilhoso de mais de trinta anos servindo ao Senhor ao lado do seu
marido. Como o Ap Paulo nos diz, as mulheres mais velhas devem ensinar
as mais jovens. Ela orou pelas famílias, pelos solteiros, e nos
fortaleceu. Também chamei a família Dias. Luciana, Eluízio e
Danielzinho, pais e irmão e avós da Amanda, querida menina de Curitiba
que marcou minha vida na luta contra a leucemia. Por quatro anos ela
viveu lutando contra o câncer, mas aprouve ao Senhor que ela
descansasse. Há pouco menos de dois meses ela partiu para o céu. E no
meio de tanta dor da saudade, eles puderam consolar outros com a mesma
consolação com que têm sido consolados. Senti que ali estavam
recomeçando. E muitos como eles sairiam do Cruzeiro para um novo tempo
em suas vidas.
Isaías 61 foi a tônica destes dias: “enviou-me a curar os quebrantados
de coração… a consolar todos os que choram… e a por sobre os que em Sião
estão de luto, uma coroa em vez cinzas; óleo de alegria ao invés de
pranto; vestes de louvor ao invés de espírito angustiado…”
A parceria com o Hospital de Câncer de Barretos continua. Os passageiros
foram incentivados a continuar doando, até o dia 12/12, através dos
telefones:
0500 504 12 07 para doar R$7,00.
0500 504 12 15 para doar R$15,00.
0500 504 12 20 para doar R$20,00.
Doações maiores podem ser feitas pelo site
www.cliquecontraocancer.com.br (que continua mesmo depois do dia 12/12).
O Hospital também tem um programa de incentivo à doação de parte de
nosso imposto de renda, tanto para pessoa física quanto jurídica. E um
cofrinho, que você pode encher de moedinhas e mandar pelo correio, com
envio já pago por eles.
Foi muito lindo o pedido do Eluízio, pai da Amanda, que em seu
testemunho, encorajou a todos para que procuremos o Hemocentro de nossas
cidades. Podemos fazer a doação, que é praticamente indolor, de 10ml de
sangue. Assim nos cadastramos como doadores de medula óssea. (Eu já fiz
isso e sou doadora!) Ele contou sobre a angústia de, por dois anos, não
terem encontrado um doador compatível para a Amanda. Explicou também
que se formos compatíveis, a doação não exige cirurgia, mas simplesmente
um pouco mais de sangue que é retirado da bacia. A internação é pela
manhã, e à tarde o doador já está em casa. Sem dúvida, o Espírito Santo
fez todas as coisas cooperarem, e vimos que esta parceria com o HC de
Barretos é do coração de Deus.
Saímos com o sentimento de que valeu à pena. Saímos com o desejo de que
haja mais. Saímos sonhando com outras oportunidades, e esperamos em Deus
que nos conduza em Seu tempo e em Sua vontade perfeita para
continuarmos abençoando os mares e as vidas, com outros Cruzeiros DT,
“Adoração em Alto Mar”.
Ana Paula Valadão.